Quem diabos não sabia que a "próxima geração de escritores" ia sair da rede? Então, por que o espanto? Só acho meio foda que, por conta do blog ser a forma de publicação que mais se destaca, a "literatura da rede" ser simplesmente confessional, ou emulando confissões.
Claro, ser contemporâneo é extremamente importante. Mas uma literatura que fale das histórias que aconteceram comigo semana passada na terceira pessoa e misturar com o Hits MTV não pode ser considerada como o esgotamento ou a limitação de uma geração.
Auto-biografia e ficção não são exatamente a mesma coisa. Ou, como diria minha editora preferida, antes de escrever tem que sublimar.